(A nossa) Mesa de Páscoa

Sempre tive um gosto especial por decorar mesas de refeição, mas, com a pandemia essa vontade acentuou-se (afinal a pandemia não trouxe só coisas más).

Ter este cuidado com a decoração só demonstra carinho e atenção para com os que se vão sentar à mesa, mesmo que, neste caso, fossem só os de casa. Para mim, criar este momento prazeroso de refeição funciona como uma terapia. É um momento só meu, em que me abstraio de tudo.

A Páscoa é um dia especial, um momento de celebração, como tal, decidi que ia assinalar a data com uma mesa simples, apostando apenas em alguns pormenores que marcam esta quadra festiva como, por exemplo, as argolas de guardanapos em formato de coelho, um ninho que fiz com ráfia, uns ovos, amêndoas e uns pintainhos.

Para dar cor, alegria e vida à mesa, apostei nuns guardanapos e base para copos com cor, para contrastar com a delicadeza da cor branca da toalha e das loiças.

No que toca a flores na mesa do almoço, optei pelas rosas na cor “champanhe” que foram prenda do meu afilhado no Domingo de Ramos e que ainda estavam em excelente estado de conservação. Para a mesa dos doces escolhi os jarros do nosso jardim, uma linda flor que significa pureza, paz, tranquilidade e calma. No fundo, tudo aquilo que precisamos na nossa vida.

O almoço foi o típico cabrito assado no forno, com batatas, arroz e grelos salteados para acompanhar.

Para adoçar, não faltou o tradicional pão-de-ló e uma tarte de côco e amêndoa (receita aqui). Mas nem só de doces se fez a sobremesa, também tivemos fruta fresca da época.

Foi uma Páscoa caseira, só com os elementos do agregado familiar, porém feliz, onde não faltou o mais importante: amor e saúde. 

E desse lado como foi a Páscoa? 

Mesa dos Doces

Tarte de Côco e Amêndoa
Ninho feito com fios de ovos

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