Fomos à descoberta das Lagoas de Midões!

Quinta-feira, 8 de julho de 2021, feriado municipal na nossa cidade (Amarante). Dia de folga e as previsões meteorológicas a apontarem para um dia de sol, estava dado o mote perfeito para partirmos à descoberta de mais um trilho na natureza guardado na lista desde maio (data da inauguração, logo no primeiro dia do mês) o trilho de Pequena Rota - PR1 GDM – Linha de Midões e Moinhos de Jancido, na União de Freguesias de Foz do Sousa e Covelo, em Gondomar. 

Mas para complementar esta rota decidimos seguir a sugestão da aplicação Wikiloc que nos apresentava um percurso mais longo, porém com uma sugestão muito atrativa e que nos cativou desde logo: as Lagoas de Midões. A nossa curiosidade ficou logo aguçada e já não havia voltar a dar. Tínhamos que fazer essa vereda. E assim foi.

Eram 10h00 quando estacionámos o carro em frente ao Centro de Saúde de Foz do Sousa, tem lugar de estacionamento (41.094436°N -8.500906°W), e daí seguimos a pé pela Rua das Águas, passámos pela Antiga Central de Captação de Água da Foz do Sousa que por esses dias estava “nas bocas do mundo” devido à notícia que dava nota que a mesma vai ser transformada em Centro de Inovação e Conhecimento. Deverá estar pronta em 2025. Uma excelente novidade, portanto.


Chegadas ao Parque de Lazer de Travassos, fizemos uma breve paragem para apreciar a paisagem, fotografar o local e conferir se estava tudo a postos para darmos início ao percurso. O entusiasmo e a curiosidade eram muitos, aliás, são estes os sentimentos que nos invadem sempre que vamos caminhar, principalmente na natureza. A adrenalina estava ao rubro. 


Antes de prosseguir, uma nota muito importante, esta parte do trilho não tem sinalética, ou seja, não está assinalado, assim sendo, é necessário seguir o percurso na aplicação Wikiloc. 

A caminhada iniciou-se numa ponte de pedra contígua à autoestrada e prosseguimos por caminhos rurais e florestais. Passámos por entre “túneis” que a vegetação formou, o que foi muito engraçado. 

Após alguns quilómetros avistámos a aldeia de Gens e constatámos, para nossa felicidade, que já não devíamos estar longe do nosso primeiro “objetivo”: conhecer as lagoas. 


Estávamos muito compenetradas nos nossos passos, para não escorregarmos na descida, não era nada agradável, mas temos consciência que imprevistos acontecem mesmo com todos os cuidados. No entanto, como diz o ditado “a descer todos os Santos ajudam” e, sim, correu tudo bem com a bênção divina. De repente, somos surpreendidas com uma imagem que parecia irreal: as lagoas de Midões


Por momentos não conseguimos dizer nada, até que recuperámos o folgo e saiu-me: “que cenário deslumbrante”. Ao meu lado a mini caminhante afirma “mamã, olha que cor bonita têm estas lagoas” e, logo de seguida, fez um convite que era claramente irrecusável: almoçar a contemplar as lagoas. É óbvio que disse que sim. 


Estendemos a toalha própria para os piqueniques e que nos acompanha nestas ocasiões, tirámos o farnel da mochila e posso assegurar que tivemos um repasto muito agradável, com o nosso olhar sempre numa das lagoas, a “maior”. 


Atualmente só se tem acesso fácil às duas lagoas de cima, estão situadas na confluência das freguesias de Gens, Foz do Sousa e Covelo e são vestígios de umas antigas minas de carvão, cujo encerramento aconteceu por volta de 1927. De referir que as duas primeiras lagoas são de fácil observação, tendo o caminho a separar as duas. 

"Comida feita, companhia desfeita" e foi isso que aconteceu. Deixámos para trás as lagoas e os registos fotográficos da praxe e prosseguimos caminho no sentido descendente até próximo de Covelo. Aqui, a vereda que vínhamos a fazer entra no PR1 GDM – Linha de Midões e Moinhos de Jancido, mas isso já só no próximo capítulo…fique por aí. 

Até lá, boas caminhadas!

Comentários

  1. Mais um paraíso para nós explorar beijinhos grandes ❤️🙏💙😘MANUELA CERQUEIRA...

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  2. Excelente texto. Espero que tenha gostado e usufruído do restante trilho :)

    Apenas uma nota, o local por onde iniciou a caminhada não faz parte do PR1, daí a inexistência de sinalética.

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