A fascinante Ponte do Arco

Podemos afirmar que somos um povo (muito) privilegiado, pois, fomos brindados, graças ao nosso passado histórico e ao (imenso) património cultural, com Monumentos que são um encanto. Caso disso é a imponente e bonita Ponte do Arco.

É o caso da Ponte do Arco, uma joia arquitetónica de grande valor localizada na Freguesia de Várzea, Aliviada e Folhada, em Marco de Canaveses e, desde 1982, classificada como Imóvel de Interesse Público.

Integra a Rota do Românico e o Percurso de Pequena Rota - PR7 Aldeias e Margens do Rio Ovelha. Em março deste ano, aquando da nossa caminhada (ver aqui o artigo) atravessámos esta Ponte que une as margens do rio Ovelha. Ficámos maravilhadas.

Tão maravilhadas que escolhemos um dos vários rochedos “aos pés” da Ponte para fazer uma pausa e recarregarmos energias com a nossa merenda. 

Neste local tranquilo, graças às águas límpidas, foi possível apreciar os peixes que andavam às voltas na sua vida. Um momento muito relaxante. 

O Rio Ovelha nasce em Aboadela, mais precisamente na encosta de Pena Suar, na Serra do Marão (próximo do Parque Eólico). Entre uma paisagem fascinante, desce a encosta, fertilizando o vale e tornando os campos verdejantes.

São cerca de 32 quilómetros de curso de água, percorridos entre a nascente e Marco de Canaveses.

Toda a área envolvente torna este local único e de uma paz incomum. Como gostámos tanto já voltámos outras vezes. Numa delas com os avós que também adoraram descobrir mais um sítio encantador e cheio de história mesmo “ao lado de casa”.

A Ponte do Arco convida a uma visita e a uma apreciação calma.

Desça às margens do rio Ovelha, usufrua do local e, claro, fotografe.

Se quiser só visitar a Ponte do Arco, saiba que pode ir de carro até bem perto, e, como escrito numa placa informativa existente no local “visite e volte”. Passar a Ponte, só a pé. 

Saiba mais sobre a Ponte do Arco

Composta por um único arco, levemente apontado e de grandes dimensões, a Ponte do Arco assume-se como uma grandiosa obra de arquitetura. Inspirado na construção das pontes góticas, o seu tabuleiro forma um cavalete.

A fim de conseguir uma estrutura mais robusta e segura, os mestres pedreiros que a projetaram e conceberam, ergueram os seus alicerces em dois afloramentos das margens, criando, assim, um exemplo de vigor e equilíbrio.

Quando se observa o intradorso da Ponte da margem esquerda é possível notar o desfasamento das pedras de arranque, e na margem direita, cuja posição foi interrompida para colocação do cimbre (estrutura em madeira que serve para o molde do arco).

Nota: a descrição histórica sobre a Ponte do Arco foi redigida com base num texto da Rota do Românico



 

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